- Ano: 2006
-
Fotografias:Andreas Keller
Descrição enviada pela equipe de projeto. Em 2001, a Corporação Hearst designou o escritório Foster and Partners para uma ampliação do edifício 959 Eighth Avenue, projetado em 1926 por Joseph Urban e George C. Post para William Randolph Hearst. O projeto da torre de Foster and Partners reúne os múltiplos interesses da empresa de mídia sob um teto. A nova torre preserva a fachada original do marco histórico, mas cria uma estrutura tecnológica e ecológica que se estende para as aspirações de construção originais.
Um plano inclinado atravessando diagonalmente as escadas rolantes conecta a o hall de entrada com o saguão principal e o piso do elevador, 10 metros acima. JCDA foi convidado a projetar um elemento com água ao longo deste plano. O vidro fundido foi selecionado como a superfície para a cachoeira, sendo que o seu perfil e as resultantes reflexões internas poderiam ser projetadas para redirecionar a luz. Ao controlar a temperatura da água, o elemento é um método funcional de controle de temperatura e umidade no interior do vasto átrio
A estrutura diagrid do edifício remete aos diamantes lapidados. Os arquitetos tiraram partido de explorar a ideia do controle da entrada da luz. A complexidade do vidro fundido permitiu um alto nível de controle através de reflexões internas do vidro.
O layout geral da cascata de água corresponde à malha diagonal do edifício. Juntas alternadas entre as tábuas de vidro seguem a grade diagonal da estrutura de suporte abaixo. Blocos de acentamento com superfícies polidas fazem com que o elemento acentue o aspecto torcido da estrutura diagrid, oferecendo pontos de espelho dentro do campo de reflexões da água cineticamente ativados.
A cachoeira é composta de blocos de vidro fundido cujos perfis especiais criam um fluxo de água constante e controlado. O grande volume do átrio é dissolvido no plano luminoso de vidro e água. Os raios de luz das claraboias no nível dos elevadores são capturados dentro do vidro fundido facetado acentuando a beleza e o brilho da energia da água. A beleza cristalina do vidro e da água que flui é o resultado de uma série de reflexões e refrações internas e refrações, criando o fenômeno de luminosidade.